Fui acometido por esta profunda dúvida metafísica:
Porque se chama "frango" quando os guarda-redes são mal batidos e deixam entrar bolas fáceis de defender? Porquê "frango"?
Não deixa de ser curioso como em plena crise petrolífera saltam para fora de certas garagens veículos com motores que há muito poderiam ter servido de alternativa perfeita para os de combustão.
Se meros entusiastas conseguem construir por simples hobby automóveis eléctricos ou movidos por energia solar tão eficientes no recôndito das suas garagens, então o que não conseguiriam fazer os senhores da indústria caso se empenhassem.
Bem vistas as coisas o que o nosso sistema precisa é de mais crise - que a crise faça com que os interesses do grande capital sejam substituídos pelos interesses do povo.
Uma grande volta nisto tudo precisa-se -
O som da garrafa a estilhaçar levou-me para longe:
Isto do vidrão terá mesmo como objectivo a defesa do ambiente, ou será que não passa de uma ideia para poupar uns tostões à custa da boa vontade do povo? Alguém está a lucrar com a reciclagem destes vidros e plásticos reaproveitados
Enfim, do mal o pior - com isto do ambiente é melhor não brincar - já lá vão os tempos da indecisão e do deixa andar.
No entanto, custa aceitar como metem a mão em tudo o que me pertence - feudalismo disfarçado - tudo o que tenho paga imposto e não é para a manutenção - essa tenho eu que pagar do meu bolso ... De resto não se vê nada - onde estão as contrapartidas? Nisto tudo eis que algo deixou de bater certo...
AI AI -
Eles multiplicam-se em culpabilização,
Pretos culpam brancos, pobres ricos, os satisfeitos a si mesmos,
Quando lá bem no fundo o único culpado é a opressão.
Já dizia o poeta que não é possível viver sem escravos
Mas será que não?
Será que o reverso do paradoxo resulta mesmo em opressores ainda mais implacáveis?
Não o creio, nesse caso não haveria esperança para a humanidade - deixem-me antes acreditar que a consciência colectiva está neste preciso momento a consciencializar-se - uns séculos mais e teremos finalmente embarcado
Dai-me forças mestre ...
Quando me disse que não gostava desconconfiei! Não perguntei frontalmente de que particularidade não gostava, não quis tornar-me inconveniente, embora tivesse todas as condições para lhe destruir a convicção. Perguntei antes - "Já aprofundaste suficientemente para saberes que não gostas?". Iniciou um discurso atabalhoado, lavagem cerebral com défice de detergente. Afinal era falta de jeito - incompetência transfigurada em puro desdém. Faltou-lhe apenas confessar a verdade. Tinha tentado mas a frustração amargara-lhe o espírito. Lá me deixou ajudar. Ainda agora se serve feliz da obra depreciada, lá jeito faz-lhe. Como agradecimento transmite-me a ideia que só os nabos percebem daquelas coisas. Não é passatempo que eu vá abandonar meu amigo. Para sair é preciso ter entrado. Tu não chegaste a entrar...
No princípio era o grande mistério. Depois formou-se a matéria. Então espírito e vontade fundiram-se e fez-se a vida na matéria. E do querer fez-se o mover, e do mover braços e pernas e dos braços e pernas o existir.
Depois, chegou a palavra e com a palavra - a civilização...
Misteriosa vontade que te fundiste com o espírito no corpo e na matéria, que novos trilhos preparas tu?
Melhor que os seis ordenados do bastonário cessante e do que o recente benfiquismo à conquista da Europa só mesmo a trivela
e esse grande descarado do Vale e Azevedo - pulha, que vives á grande e à Francesa, ou melhor - Inglesa. Também me saíste um belo benfiquista, si senhor...
Dei comigo a pensar nos critérios de gosto na sociedade dos nossos dias
Tende-se a gostar do que é publicitado - estratégias de marketing levam o povo, tal palhinhas no vento, que esvoaçam por onde quer que ele sopre.
E tu, medes o teu gosto em função das alternativas que chegam a ti, ou em função daquilo que chega a ti? E por onde esvoaça a qualidade? Onde se escondem vocês grandes Mourinhos do nosso Portugal?
Agora estava a pensar no fetiche do teclado - mas não vou por aí, esta fica para a rolerpoint...
Cumprimentos ...
Teste -
teste - 2